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Caprinos e ovinos serão estudados na Bahia

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Embrapa Caprinos e Ovinos serão parceiras em um estudo abrangente sobre a cadeia de ovinocaprinocultura, produzido pelo programa Campo Futuro, da CNA. Serão estudadas cinco regiões criadoras do País, entre elas a Bahia. O objetivo é conhecer as características da produção desses polos, auxiliando, com isso, produtores e, também, a formulação de políticas públicas.

A ovinocaprinocultura é típica do semiárido e o potencial dela, na região, ficou mais evidente após a recente estiagem. Essa cadeia tem forte tradição na agricultura familiar, que corresponde a mais de 80% dos criadores. Na Bahia são 57.282 propriedades de criação de caprinos e 96.576 de ovinos, formando o primeiro e o segundo maior rebanho do País, respectivamente. Essa representatividade e a interação da cadeia com a indústria e o comércio, em alguns polos, colocaram o estado entre os estudados. “Pode ser benchmarking para outros locais”, diz o pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Juan Ferelli.

A unidade ainda não definiu em quais localidades, da Bahia, vai pesquisar. Mas o gerente operacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Bahia) – estrutura vinculada à CNA -, Francisco Benjamim, acredita que serão Juazeiro e Senhor do Bonfim. O Nordeste vai participar do estudo com duas regiões. Sul, Sudeste e Centro-Oeste vão ter, cada, uma participante, cobrindo quatro das cinco regiões do País. As visitas devem ocorrer entre outubro e novembro, em datas ainda não definidas.

Gestão

O Campo Futuro é realizado há mais de dez anos e já produziu resultados na Bahia. Benjamim conta que, na pecuária de leite, ajudou a nortear as metas dos programas do Senar Bahia.

O estudo é feito através de painéis, que reúnem, além dos produtores, os demais elos da cadeia. Os encontros produzem dados socioeconômicos, como os custos de produção – que vão ser monitorados pelos pesquisadores por um ano -, deficiências e boas práticas. “A maioria dos produtores não sabe quanto gasta. Os painéis ajudarão a descobrir qual o custo operacional, qual a renda do produtor, se vale a pena apostar em certa tecnologia”, diz Francisco.

As informações são do portal “A tarde”, adaptadas pela Equipe Nossa Matilha.

Fonte: Farmpoint

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